Publicado na impresa brasileira – Do 4 ao 10 de fevereiro

Consumo de café cresceu quase 5% no país no ano passado, diz Abic

06/02/2019 | Valor Economico

O aumento expressivo dos preços não conteve o crescimento do consumo de café no mercado brasileiro no ano passado. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), entre novembro de 2017 e outubro de 2018, o volume alcançou 21 milhões de sacas de 60 quilos, 4,8% mais que entre novembro de 2016 e outubro de 2017.

“Estou aqui há 25 anos e nesse período não tivemos um crescimento tão expressivo no volume de consumo de café”, disse Nathan Herszkowicz, diretor executivo da Abic, que se surpreendeu com o resultado. Parte da surpresa decorre de uma tendência de alta de preços ao consumidor que, entre janeiro de 2017 e fevereiro de 2018, foi de 36,8%, para R$ 30,40 por quilo.

Para Herszkowicz, o avanço do consumo reflete o “protagonismo” do produto no universo de bebidas saudáveis e a melhora da qualidade da bebida. “Apesar do aumento de preços, substancial, o café ainda representa uma opção ao consumidor que procura qualidade e paga por ela. E, mesmo mais caro, o café ainda é uma opção mais barata que outras bebidas, , considerando o valor por xícara”.

[…]

Voir l’intégralité de l’article


Uma ação coletiva ‘Pró-Vinho’

08/02/2019 | Valor Economico

Em meados dos anos 90, escrevi um artigo para um jornal de São Paulo comentando portaria então baixada pelo Ministério da Agricultura determinando que vinícolas e vinhos estrangeiros deveriam estar previamente cadastrados no órgão para poderem ser comercializados no Brasil e estabelecia uma série de exigências para conceder o registro.

Além dos entraves burocráticos e da própria morosidade em analisar os processos, o que atrasaria os embarques em meses, na chegada do contêiner seriam retiradas duas garrafas de cada tipo de vinho para análise – produtores de grandes Bordeaux, Romanée-Conti e Montrachets, que destinavam pouquíssimas unidades de suas preciosidades e o faziam em respeito àqueles que sabem apreciá-las, consideravam isso um desperdício e se negaram a exportar (um importador ia buscar suas 12 garrafas de um renomado Montrachet e voltava com elas na mala).

O mais esdrúxulo era a instrução que o estabelecimento do produtor teria que ser inspecionado “in loco” no país de origem, para verificação das condições higiênico-sanitárias e tecnológicas. É de se imaginar um agente do Ministério da Agricultura tocando a campainha do Domaine de la Romanée-Conti dizendo que vinha inspecionar as instalações e apurar se tinham os requisitos necessários para elaborar vinhos dentro dos padrões determinados pelas autoridades brasileiras.

[…]

Voir l’intégralité de l’article